Quando se trata sobre como funciona uma viagem a trabalho, é comum que muitas dúvidas apareçam, apesar desse tipo de atividade estar presente em muitas corporações.
De maneira geral, é fundamental que os gestores dominem o tema e entendam profundamente os principais aspectos relacionados a uma viagem corporativa. Isso inclui, principalmente, como a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) aborda os compromissos dessa categoria.
Se você deseja compreender o que é considerado uma viagem a trabalho, quais são os direitos do funcionário que viaja para representar a empresa e as principais diferenças da viagem de incentivo, este conteúdo foi feito para você. Continue conosco até o final!
O que é considerado uma viagem a trabalho?
Uma viagem a trabalho nada mais é do que quando o colaborador se desloca para representar a empresa em diferentes ocasiões como, por exemplo:
- Visitar clientes;
- Participar de eventos;
- Fazer apresentações ou reuniões fora do local de trabalho;
- Fechar negócios em outras cidades;
- Participar de treinamentos externos;
- Visitar filiais da corporação.
Mesmo estando fora do escritório, seja em outra cidade, estado ou até país, o colaborador precisa cumprir o horário do expediente e assumir uma série de responsabilidades.
Portanto, ele mantém os seus direitos e ainda é contemplado com outros adicionais, devido aos aspectos particulares desse tipo de deslocamento.
Quais são os direitos de quem viaja a trabalho?
De acordo com a CLT, os colaboradores que viajam a trabalho possuem direitos específicos que visam garantir sua segurança, bem-estar e ressarcimento financeiro.
A empresa deve reembolsar todas as despesas necessárias e comprovadas pelo funcionário, como transporte, alimentação e hospedagem. Dito isso, é indispensável que o colaborador apresente recibos ou notas fiscais da viagem a trabalho.
Em alguns casos, pode acontecer o pagamento de diárias ou de uma quantia acordada para cobrir essas despesas sem necessidade de comprovação. Contudo, essa prática deve estar prevista no contrato de trabalho ou acordo coletivo.
A CLT também estabelece que as condições de transporte e hospedagem devem ser adequadas, garantindo a segurança e a saúde do empregado. Ou seja, tanto a escolha do hotel quanto do meio de transporte precisa ser digna.
O que alterou com a reforma trabalhista?
Antes da Reforma Trabalhista de 2017, o tempo gasto no deslocamento era contabilizado como hora de trabalho. Por isso, caso o tempo excedesse a carga horária normal, o trabalhador tinha o direito ao pagamento de horas extras.
Desde então, o tempo que o funcionário gasta para se deslocar até o destino não é mais considerado como parte da jornada de trabalho, de modo que são pagas apenas as horas realmente trabalhadas.
Quanto tempo pode durar uma viagem a trabalho?
Atualmente, não existe nenhuma norma que estabeleça um limite de tempo para a duração de uma viagem a trabalho. Dessa forma, ela pode ser prolongada de acordo com o interesse do gestor.
No entanto, vale destacar que, durante a viagem, deve ser respeitado o descanso semanal remunerado e o intervalo interjornadas do colaborador.
Quais as principais diferenças entre viagem a trabalho e de incentivo?
A viagem a trabalho e a viagem de incentivo são duas categorias distintas de viagens empresariais, tendo objetivos e aspectos específicos.
Podemos dizer que a viagem a trabalho tem como foco atender às necessidades da corporação, seja por meio de reuniões, treinamentos, apresentações, visitas aos clientes ou filiais.
Trata-se de um tipo de viagem onde a empresa é a maior beneficiada e, geralmente, os colaboradores desempenham um papel crucial durante a ocasião.
Já a viagem de incentivo, é um benefício oferecido pela empresa como forma de reconhecer e motivar os seus funcionários pelas metas atingidas, recompensando o seu desempenho excepcional.
Como estamos falando de incentivo, os destinos turísticos costumam ser mais cativantes e, normalmente, há uma combinação de eventos exclusivos, atividades recreativas e experiências culturais.
Diferente da viagem a trabalho, um dos maiores objetivos da viagem de incentivo é proporcionar momentos inesquecíveis, fortalecendo o vínculo entre o funcionário e a organização.
Quais os benefícios de investir em uma viagem de incentivo?
Além de ser uma forma de valorização, a viagem de incentivo contribui para a melhoria do ambiente de trabalho, visto que demonstra que a empresa aprecia o esforço e a dedicação de seus colaboradores.
Um investimento assim consegue promover o bem-estar e satisfação dos funcionários, o que pode resultar em maior produtividade e lealdade à organização.
Sem a menor dúvida, a viagem de incentivo é uma ferramenta poderosa de gestão de pessoas, combinando reconhecimento, motivação e experiências únicas.
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